O amor é uma abertura num mundo sem fronteiras, um mundo que não acaba em lugar nenhum.
O amor começa, mas não acaba nunca; tem começo, mas não tem fim.
Lembre-se de urna coisa: a mente costuma interferir e não dá ao amor seu infinito e seu espaço.
Se você realmente ama uma pessoa, dá a ela espaço infinito.
Seu próprio ser é só um espaço para ela crescer e com o qual crescer.
A mente interfere e tenta possuir a pessoa, então o amor é destruído.
A mente é muito gananciosa — a mente é ganância.
A mente é muito venenosa. Portanto, se alguém quer entrar no mundo do amor, tem de deixar a mente de lado. Tem que viver sem a interferência da mente.
A mente é útil quando está no seu devido lugar.
Ela é necessária no supermercado; não no amor.
É necessária quando você está preparando seu orçamento, mas não quando está circulando no seu espaço interior.
É necessária na matemática; não na meditação.
Portanto, a mente tem sua utilidade, mas essa utilidade é para o mundo exterior.
Para o interior, ela é simplesmente irrelevante.
Então seja cada vez mais amoroso... incondicionalmente amoroso. Seja amor.
Seja uma abertura — seja só amor.
Pássaros e árvores, terra e estrelas, homens e mulheres — todo mundo entende isso.
Negro e branco, só existe uma língua, que é a língua do universo — essa língua é o amor.
Então torne-se essa língua.
E depois que você se tornar amor, um mundo totalmente novo se abrirá para você, um mundo sem fronteiras.
Osho, em "Coragem: O Prazer de Viver Perigosamente"
Fonte: Palavras de Osho
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